Slow Living: Estilo de vida prega desaceleração
O slow living é um estilo de vida que tem como principal objetivo um ritmo desacelerado,
compatível com o respeito e autoconhecimento.Slow living” Imagem de Nathan Dumlao no Unsplash
O slow living é um estilo de vida que tem como principal objetivo um ritmo desacelerado, compatível com o respeito e autoconhecimento. O termo vem do inglês e poderia ser traduzido como “vida lenta”. A ideia principal é conhecer o seu próprio tempo e aprender a administrá-lo segundo os seus princípios e o que faz sentido para você.
Ele deixa de lado a associação de produtividade com pressão e rapidez, presente na sociedade contemporânea. O movimento slow living sugere a busca por uma rotina mais leve e pacífica. Nesse sentido, a proposta se aproxima de técnicas e filosofias como a ioga e o mindfulness. Ambas que priorizam o bem-estar e a qualidade de vida.
Além dele, existem outros movimentos “slow”, como o slow food e o slow fashion, com propostas diferentes. Orly Munzing, fundador do Strolling of the Heifers, explica em entrevista ao Huffpost que “Viver devagar significa desacelerar e pensar duas vezes antes de fazer algo”. Ele reforça que isso não significa viver isolado ou fazer as coisas devagar, apenas estar mais atento e presente aos momentos.
Como surgiu o Slow Living
O slow living surgiu como um segmento do slow food na década de 80, na região de Roma, Itália. Quando o primeiro McDonald’s chegou na região, o jornalista Carlo Petrini se juntou a um grupo de ativistas que eram contra a alimentação do fast food, para criar um movimento contrário a este tipo de comércio no país.
Foi a partir deste momento que os princípios do slow living começaram a se fundamentar.
A importância do Slow Living
Um estilo de vida muito rápido pode gerar problemas de saúde a longo prazo. O fast food, por exemplo, altera padrões alimentares para ser rápido e prático. Apesar disso, não fornece os nutrientes essenciais para o funcionamento do corpo humano.
Além de prejudicial para a saúde, elimina a criatividade, o amor e a comunidade associados à comida feita de ingredientes frescos, de fazendas locais e preparada de forma afetiva. Esses princípios são a base do slow food, outro segmento desse movimento.
A saúde é o elemento principal do slow living. O termo vem da raiz anglo-saxônica haelen, que significa “todo”. Em sua essência, a saúde é verdadeiramente um estado de integridade, compondo a mente, o corpo e o espírito. O colapso da saúde quebra o equilíbrio entre esses elementos.
Uma das propostas desse estilo de vida é dar prioridade à comunidade local para a escolha de produtos e atividades. A mudança de hábitos contribui para a diminuição do ritmo de vida e um maior equilíbrio da sociedade. O movimento prega o reconhecimento da profundidade e complexidade. Ele considera a abordagem do sistema como um todo, com trabalho cooperativo e colaborativo.
A competitividade sob qualquer custo gera a redução da expectativa de vida e o aumento de doenças crônicas. Assim, slow living é o movimento que também sugere a consciência do preço dos produtos e serviços e realização de atividades por conta própria.
A jardinagem, por exemplo, pode ajudar a saúde e prover uma fonte de alimentos independente. Cultivar o solo com as próprias mãos traz diversos benefícios nutricionais, além de estimular o sistema imunológico com o contato direto da terra.
Leia na íntegra: https://movimentopelafelicidade.com.br/slow-living-estilo-de-vida-prega-desaceleracao-blog