Felicidade… em qual mundo?

Muito se tem falado sobre a felicidade nos últimos tempos.

O espírito de Miramez, no livro Páginas Edificantes, nos esclarece: “Imaginar que a felicidade é algo que se possui é gerar insegurança e decepção, pois, a qualquer instante, ela poderá escapar. A verdadeira felicidade deve estar instalada no coração, nele repercutindo a tranquilidade que vige na consciência operosa, afinada com as leis excelsas.”

E Lucas, no capítulo 17 de seu evangelho relata a afirmativa de Jesus aos fariseus: “… o reino de Deus está dentro de vós.”

Para Hammed, “A felicidade é um trabalho interior que quase nunca depende de forças externas. Deus representa a base da alegria de viver, pois a felicidade provém da habilidade de percebermos as “verdadeiras intenções” da ação divina que habita em nós e do discernimento de que tudo o que existe no Universo tem sua razão de ser.

O homem carrega na sua consciência a lei de Deus, afirmam os Espíritos Superiores a Allan Kardec. ‘A lei natural é a lei de Deus e a única verdadeira para a felicidade do homem. Ela lhe indica o que deve fazer e o que não deve fazer, e ele não é infeliz, senão quando se afasta dela’.”

A Felicidade é deste mundo?

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo 5, Bem-aventurados os aflitos, item 20, encontramos como referência ao Eclesiastes 3:12: “A felicidade
não é deste mundo” . Aos que ainda não leram o texto citado, podemos adiantar: “ainda não”, e nem por isso deixamos de sentila, de vislumbrá-la e de desejá-la. Queremos a felicidade dos puros, e não sabemos o que isto significa, ainda.

O Espírito de Hammed nos traz, também, outra reflexão profunda: “Qual a tua posição no universo de ti mesmo?”

O lugar que ocupo é meu mesmo, ou permito que seja o lugar que o outro, a sociedade me situou? Eu ocupo esse lugar ou tento ocupar o do meu próximo?

Como nos orienta Joanna de Ângelis, “A felicidade real independe daquilo que se tem, mas é resultado daquilo que se é.”

Jesus diz que somos deuses, que somos luz, e nos convida a deixar brilhar a nossa luz. Jesus nos diz que devemos amar o próximo como a nós mesmos, mostrando assim, o Caminho da Felicidade. E por não voltarmos o olhar para dentro de nós mesmos, por não exercitarmos o autoamor, por vivermos buscando fora o que está dentro, nos sentimos preteridos, esquecidos, injustiçados. Corremos atrás da magia e esquecemos que o esforço produz frutos, e a gratidão traz plenitude. “A cada um é dado segundo as suas obras.”

Continua Joanna de Ângelis, “Mesmo que não queiras, serás sempre responsável pelos efeitos dos teus atos.”

O que é Felicidade para você?

Artigo de Lícia Marques

Referência: 1) Páginas Edificantes, psicografia de Alda Maria – pelo espírito Miramez 2) O Livro dos Espíritos, questão 621 3) O Livro dos Espíritos, questão 614 4) Prazeres da Alma, Os, psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto – pelo espírito Hammed 5) Renovando Atitudes, psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto – pelo espírito Hammed 6) Vida: Desafio e Soluções – Divaldo Franco – pelo Espírito Joanna de Ângelis 7) Jesus e Atualidade – Divaldo Franco – pelo Espírito Joanna de Ângelis