Abrindo mão do emprego para garantir melhor qualidade de vida

As demissões voluntárias estão aumentando cada vez mais no Brasil. Busca por melhor qualidade de vida e realização pessoal são os principais motivos que impulsionam essa nova onda

O Brasil vem experimentando um fenômeno em expansão no planeta: cada vez mais trabalhadores insatisfeitos, com o trabalho e com o modo de vida que levam, pedem demissão para buscar realização pessoal em outras atividades. – (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Pre/ Arquivo Pessoal)

Abrir mão do trabalho estável em busca de melhor qualidade de vida deixou de ser um movimento pontual para se tornar uma tendência mundial. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar dos mais de 10 milhões de desempregados no país, um terço das solicitações de desligamento em empresas ocorrem de forma voluntária.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a onda de demissões no Brasil vem crescendo a cada mês. Em janeiro, exatos 554.191 trabalhadores renunciaram ao salário e garantias contratuais previstas em lei. No mês seguinte esse número subiu para 560 mil e, em março, foram cerca de 600 mil colaboradores que decidiram “chutar o balde”.

Ainda de acordo com o Caged, em março deste ano foram registrados 1,8 milhão de desligamentos no país, sendo 603 mil voluntários, perfazendo 33,2% do total. Foi o mais expressivo número de demissões requeridas em um único mês, desde janeiro de 2020, quando quase 370 mil pedidos de desligamento foram efetivados. Já no recorde anterior, em fevereiro, foram contabilizadas 560.272 demissões voluntárias entre 1.684.636, o que equivale, igualmente, a 33,2%.

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