INSTITUTO MOVIMENTO PELA FELICIDADE ELABORA E DIVULGA AS PREMISSAS PARA UMA CIDADE FELIZ
As cidades e sua função social como espaço para uma vida digna e feliz
“A felicidade é um bem público, mesmo que sentido subjetivamente. Portanto ela não pode ser deixada exclusivamente a cargo de dispositivos e esforços privados. Se o planejamento governamental e, portanto, as condições macroeconômicas do país forem adversas à felicidade, este planejamento fracassará, enquanto uma meta coletiva.”
FELICIDADE EM PROGRAMAS DE GOVERNO
Um Programa de Governo que pretenda representar as aspirações da população, deve ser elaborado de forma bastante ampla e participativa, envolvendo especialistas em cada tema para que possam conferir a consistência técnica necessária ao projeto, mas também deve mobilizar a população de forma representativa e eficiente, utilizando diversos fóruns de debate, que permitam a participação e a manifestação democrática de todas as pessoas.
A felicidade é algo de difícil mensuração, uma vez que difere em grau, estágio e fontes para cada indivíduo. Nas últimas décadas, as tentativas de compreendê-la têm gerado discussões por estudiosos de diferentes áreas, dentre as quais está a economia. Os estudos nesse campo vêm ganhando notoriedade desde os anos 2000, demonstrando como a temática é passível de análise alternativa, além de esforços para a criação de indicadores capazes de captar e de indicar o fenômeno.
Nesse contexto, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi criado em 1972, no Reino do Butão, um pequeno país na região do Himalaia, o índice de Felicidade Interna Bruta (FIB). O índice FIB – é um indicador sistêmico, que vem sendo colocado em prática, e atraindo a atenção do resto do mundo com sua nova fórmula para medir o progresso de uma comunidade ou nação.
Renomados economistas como o americano Joseph Stiglitz ou o francês Thomas Piketty defendem que o PIB deixe de ser o principal critério econômico para evitar “graves erros que impliquem novas crises econômicas”, afirma o relatório recentemente publicado pela OCDE. O relatório intitulado “Mais além do PIB”, sugere medir o que conta no bom funcionamento econômico e social. Os seus autores pedem aos governos que deem uma importância maior à luta contra as “desigualdades”, principal tema do estudo de Piketty, em vez de priorizar o cálculo do PIB, que mede o crescimento anual de cada país.
“Temos que superar o PIB para estudar a saúde econômica de um país, através de uma série de indicadores que meçam a divisão dos níveis de bem-estar em uma sociedade além da sustentabilidade social, econômica e ecológica”, afirmam os autores do estudo, que asseguram ter aprendido as lições da crise de 2008.
É uma maneira de gerenciar em que as relações, afetos, espiritualidade e cooperação humana são pilares importantes, pois servem como ferramentas para alcançar um estado de bem-estar e, portanto, felicidade. Para definir a essência dessas práticas, foi criado o termo “rentabilidade humana”, em relação a projetos executáveis ??em qualquer nível. “Sabemos que as iniciativas no mundo são avaliadas do ponto de vista da rentabilidade econômica e social, mas propomos incorporar essa outra vantagem, que corresponde a quanto é ganho em dignidade, motivação, senso de vida e em ser visto por pessoas e pelas políticas públicas”, completa Luis Mella, prefeito da cidade.
- DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: Ponto de partida das iniciativas, mas que responda à indagação do «por que» e não do «o que», evitando que se torne o objetivo, quando deve ser a causa primária de toda a estratégia.
- DESENVOLVIMENTO SOCIAL: Objetivo final da boa gestão pública, acreditando que a sua realização produzirá um circulo virtuoso renovado de forma permanente em uma espiral de benefício para todos.
- DESENVOLVIMENTO URBANO: Agentes públicos, servidores e sociedade em geral, construindo um novo modelo de cidade, fundamentada na prosperidade do ser humano como eixo central de todas as iniciativas.
“CIDADES FELIZES” – UMA PRÁTICA POSSÍVEL
O biólogo, filósofo e Prêmio Nacional de Ciência, Humberto Maturana, propõe que “a principal necessidade do ser humano é ser visto”, para não passar despercebido, como se não existisse, mesmo antes da solução de um problema.
Outros elementos estruturantes do Programa
- Engajamento efetivo dos servidores públicos
- Fomentar o diálogo intersetorial entre prefeitura, empresas e sociedade
- Valorizar e praticar o diálogo “in loco” com a população
- Uso intensivo de tecnologia
- Diálogo entre os poderes Executivo, Legislativo e Ministério Público
- Alinhar as iniciativas municipais aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
O QUE JUSTIFICA ESSE MODELO DE PROGRAMA
O contexto político, econômico e social que sinaliza para novas atitudes das lideranças públicas e da sociedade em geral.
A possibilidade de implantar um projeto diferenciado, que estimule o protagonismo social, sob a liderança do poder público.
A trajetória e a coerência da vida pessoal e pública do candidato, tornando real a intenção de fazer da sua cidade um lugar melhor para todos viverem.
O QUE SUSTENTA A ELABORAÇÃO DO PROGRAMA
Intenção autêntica
Fatos relevantes
Manutenção criativa
QUEM SE BENEFICIA COM ESTE MODELO
Poder Público
- Satisfação de ver o seu papel cumprido de forma verdadeira.
- Reconhecimento local, nacional e internacional pelas boas práticas de gestão, atraindo novos recursos.
- A possibilidade de contribuir para a instituição de um novo modelo de governança.
Iniciativa Privada
- Segurança e eficiência no retorno de seus investimentos.
- Novas oportunidades de negócios.
- Investimento permanente no desenvolvimento.
Organizações da Sociedade Civil
- Fortalecimento de sua atuação, com capacitação permanente da gestão e equipes.
Fomento de um desenvolvimento econômico e social inclusivo das comunidades.
A presente proposta pretende contribuir para a construção de um modelo verdadeiramente eficiente de gestão pública, sem abrir mão dos benefícios políticos que todo agente público deseja, porém mudando o foco da governança que passa a se concentrar no benefício das pessoas, como centro da atuação política dos governantes, gerando, como consequência, visibilidade, reputação e perenidade do modelo político e não o contrário.
Neste sentido, o IMF mantém seu compromisso de continuar a contribuir com o processo, na medida em que seja demandado, colaborando com conceitos e metodologias que permitam o desdobramento da ideia original nos planos estratégicos, táticos e operacionais.